Concerto de Ano com Sabor a Brasil no Centro Nacional de Exposições de Santarém

Concerto de Ano com Sabor a Brasil no Centro Nacional de Exposições de Santarém
Fotografia: D.R.

O Concerto de Ano Novo de Santarém, a 7 de Janeiro, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, no Centro Nacional de Exposições de Santarém (CNEMA) junta valsas e polcas austríacas a música erudita do Brasil, por ocasião do bicentenário da independência do país. A bilheteira reverte a favor de IPSS Locais (Centro Social Paroquial de Santa Marta de Alcanhões, Projecto Agir + Lene e Associação r. INseRIR).

O espectáculo, com início às 18 horas, é dirigido pelo maestro brasileiro Evandro Matté, que conduz a Metropolitana pelas habituais valsas e polcas de Johann Strauss II e por cinco temas de António Carlos Gomes, Francisco Braga, Arthur Barbosa, Franz Lehár e Alberto Nepomuceno, considerados dos mais importantes compositores de música erudita do Brasil.

O programa do Concerto de Ano Novo inclui a ópera “Alvorada” e a abertura da ópera “O Guarani”, de António Carlos Gomes, a valsa “Ouro e Prata” de Franz Lehár, a polca rápida “Sob Trovões e Relâmpagos” e as polcas “Tritsch-Tratsch” e “Annen” e a valsa “Danúbio Azul”, de Johann Strauss II, “Batuque”, de Alberto Nepomuceno , “Toada e Desafio” de Arthur Barbosa e “Episódio Sinfónico” de Francisco Braga.

Evandro Matté é director artístico e maestro da Orquestra Sinfónica de Porto Alegre, da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e do Festival Internacional SESC de Música, sediado em Pelotas. Já se apresentou à frente de orquestras do Uruguai, Argentina, China, República Checa, Croácia, Alemanha, Itália, Colômbia e EUA. Em 2019, foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França pelo desenvolvimento das artes no seu domínio artístico.

A Orquestra Metropolitana de Lisboa é pedra angular de um projeto que se estende além do formato habitual de uma orquestra clássica, tendo como propósito fazer confluir as missões artística, pedagógica e cívica. É constituída por 35 músicos de 10 nacionalidades diferentes. Interpreta um leque de repertório que se estende do barroco à contemporaneidade, passando pela ópera e pelas grandes sinfonias românticas.

Repertório:

António Carlos Gomes (1836-1896) – Alvorada da ópera Lo Schiavo (1889)

Francisco Braga (1868-1945) – Episódio Sinfónico (1900)

Arthur Barbosa (n. 1965) – Toada e Desafio (2001)

Franz Lehár (1870-1948) – Valsa Ouro e Prata, Op. 79 (1903)

António Carlos Gomes – Abertura da Ópera O Guarani (1870)

Johann Strauss II (1825-1899) – Polca rápida Sob Trovões e Relâmpagos, Op. 324 (1868)

Johann Strauss II – Polca Tritsch-Tratsch, Op. 214 (1858)

Johann Strauss II – Polca Annen, Op. 117 (1852)

Alberto Nepomuceno (1864-1920) – Batuque, da Suíte Brasileira (1887-1891)

Johann Strauss II – Valsa Danúbio Azul, Op. 314 (1866)

 

Os bilhetes custam 5 euros e podem ser adquiridos nas instituições benificiárias, União de Freguesias da Cidade de Santarém e na Press News (Tabacaria do W-Shopping), ou no próprio dia, na bilheteira do CNEMA, uma hora antes do espectáculo.