Gulbenkian recebe 66 candidaturas à 3.ª Edição das Bolsas de Investigação Jornalística

Gulbenkian recebe 66 candidaturas à 3.ª Edição das Bolsas de Investigação Jornalística

A Fundação Calouste Gulbenkian recebeu um total de 66 candidaturas à sua 3.ª Edição das Bolsas de Investigação Jornalística. Estas Bolsas destinam-se a jornalistas com carteira profissional portuguesa válida, de órgãos de comunicação social nacionais e regionais, que apresentaram trabalhos de investigação em áreas tão díspares como a política, economia, questões sociais, culturais ou históricas, desde que directamente relacionadas com Portugal e os portugueses.

Nas duas edições anteriores, foram atribuídas 22 de bolsas seleccionadas, entre um total de 125 candidaturas – números que são reveladores do sucesso da iniciativa.

“Hoje, como nunca, o jornalismo de qualidade é um dos pilares para uma sociedade democrática esclarecida. Acreditamos que é missão da Fundação contribuir para um futuro melhor e esse só é possível com uma sociedade mais bem informada. A importância do jornalismo de investigação e a função do jornalista merecem ser aplaudidos e apoiados”, afirma a Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota.

Os trabalhos, fruto das Bolsas de 2018 e 2019, continuam a ser publicados. Entre estes trabalhos, contam-se as investigações sobre a “História secreta de Amália Rodrigues”, de Miguel Carvalho, “Outros poderes, quem os paga e que contas prestam”, de Ana Suspiro, ou “Portugal em fuga – implicações do PREC e da Reforma Agrária no mapa do património móvel nacional”, de Vanessa Rato. Entre os vencedores das bolsas das duas edições anteriores estão jornalistas como Paulo Pena, Pedro Coelho, António Marujo, Catarina Gomes, Marina Pimentel, Paulo Moura, Raquel Moleiro, entre muitos outros. (veja os trabalhos já publicados)

Na edição de 2020, o júri – constituído por António Granado (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), Cândida Pinto (RTP), Cristina Ferreira (“Público”), Maria Flor Pedroso (Antena 1), João Garcia (jornalista) e José Pedro Castanheira (jornalista) – vai privilegiar trabalhos relacionados com a investigação em questões digitais e de inovação tecnológica. Caberá ao júri, nomeado anualmente pela Fundação, apreciar os projectos de investigação jornalística, seleccionar as candidaturas e distribuir a verba, com base na adequação do CV de cada candidato, a relevância jornalística do projecto, a sua oportunidade, exequibilidade e a possibilidade de divulgação num órgão de comunicação social (seja em suporte escrito, audiovisual ou digital).