Cláudia R. Sampaio é a convidada de Outubro em Diga 33 – Poesia no Teatro, ciclo de conversas com escritores, editores, críticos literários, ensaístas, tradutores, professores de literatura, que vem sucedendo no Teatro da Rainha desde Janeiro de 2018.
Poeta e pintora, Cláudia R. Sampaio estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi guionista de televisão, assinando uma longa-metragem, séries e tele-filmes. Em 2017, estreou-se na escrita para teatro, com uma peça para a 10.ª edição do festival PANOS, na Culturgest. O primeiro livro de poesia surgiu pela editora Do Lado Esquerdo, em 2014, com o título “Os Dias da Corja”. Desde então, a poesia da autora tem aparecido em algumas das mais prestigiadas colecções portuguesas.
Em 2016, publicou para a Tinta-da-China o volume “Ver no Escuro”. Mais recentemente, “Já não me deito em pose de morrer” (2019) integrou a colecção dirigida pelo escritor Valter Hugo Mae para a Porto Editora. Com três livros publicados na Douda Correria entre 2015 e 2018, Cláudia R. Sampaio está também representada no Brasil com o volume “Inteira como um coice do universo”
Entrevistada pela revista Sábado, disse: «Não sei falar da minha poesia, só sei dizer para que é que ela me serve: é um meio para me conhecer a mim mesma e pensar sobre o que está à minha volta». Será este o ponto de partida para uma conversa que, mais do que estar interessada em especular acerca dos aspectos literários de uma obra, procurará conhecer um pouco mais da autora que a obra reflecte.
Rosto visível do projecto Manicómio, espaço dedicado a criadores com doenças mentais, a autora de “Outro nome para a solidão” (2018) tem-se empenhado num debate aberto sobre a relação entre arte e doença mental. Será esse o foco do encontro com Cláudia R. Sampaio no próximo dia 20 de Outubro, acompanhado da habitual leitura de poemas e com a conversa aberta a todos quantos nela pretendam participar.