Termas de São Pedro do Sul confiam na “viragem de ciclo”

Termas de São Pedro do Sul confiam na “viragem de ciclo”
Fotografia: D.R.

As Termas de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, começam o ano de 2017 com boas perspetivas. “Sentimos uma melhoria na procura e acima de tudo uma aposta do governo na dinamização do termalismo e apoio ao seu desenvolvimento”, realça o presidente do concelho de administração da estância, Victor Leal.

Para o responsável pelas maiores termas de Portugal, o aumento que se verifica em todos os indicadores do turismo vai fazer-se sentir também no negócio do termalismo. Além disso, recorda que em 2017 vai ser executado o Provere Termas, que engloba vários projetos de dinamização das termas da região centro, considerando que vai trazer “bons contributos para o seu desenvolvimento”.

Victor Leal sublinha os bons resultados das Termas de São Pedro do Sul em 2016, em que houve mais aquistas e aumentou o número de visitas e dormidas. O responsável lembra que “estamos a sair de uma crise profunda que atravessou o termalismo em Portugal e que o condicionou de uma forma muito vincada”, mas entende que o ano de 2016 “confirmou a viragem de ciclo” e que o turismo termal e de saúde “tem óptimas condições para se afirmar como polo dinamizador de todas estas regiões”.

À semelhança de outras estâncias do país, também as Termas de São Pedro do Sul diversificaram o negócio, apostando, essencialmente, em produtos de cosmética. Ainda este mês a estância promete novidades na linha Aqva, feita a partir das suas águas medicinais, lançando um fluido de rosto, um creme antirrugas e uma máscara reafirmante.

Em cima da mesa está a criação de novos produtos para uma marca que em só em 2016 teve uma faturação de 103 mil euros. Ao todo foram vendidos 15500 artigos Aqva, a maioria a aquistas das termas de São Pedro do Sul.

Em 2017 o presidente do concelho de administração da estância espera ainda candidatar aos novos fundos europeus o projeto de requalificação do Balneário Rainha Dona Amélia, num investimento de 1,5 milhões de euros que visa transformar o imóvel num “Instituto Aqva”, um espaço de saúde e bem-estar que, além da fisioterapia e do termalismo clássico, vai servir para demonstrar e aplicar os produtos da linha de dermocosmética.