TBA | Alice Azevedo | Teresa Coutinho | Cristina Carvalhal | "Se não és lésbica, como te chamas?"

TBA | Alice Azevedo | Teresa Coutinho | Cristina Carvalhal | "Se não és lésbica, como te chamas?"
Fotos: © Bruno Simão
TBA | Alice Azevedo | Teresa Coutinho | Cristina Carvalhal | "Se não és lésbica, como te chamas?"

TEATRO Alice Azevedo convoca Teresa Coutinho e Cristina Carvalhal para a sua nova peça

Depois de Nau Nau Maria, a actriz e encenadora Alice Azevedo estreia uma nova peça no Teatro do Bairro Alto (TBA) em Fevereiro, na qual, partindo de um artigo publicado na primeira edição da revista lésbica Lilás, procura traçar uma história possível. Das lésbicas?  Da palavra "lésbica"? E antes de haver "lésbica", havia lésbicas? E depois?

 

  • Ensaio parcial para semanários (na Sala de Ensaios): 7 Fevereiro 15h30
  • Ensaio corrido para diários (na Sala Principal): 19 Fevereiro 15h
  • Duas cenas repetidas para TVs (na Sala Principal): 19 Fevereiro após o corrido (17h)

 

 

21 a 24 Fevereiro
(teatro)

Alice Azevedo
SE NÃO ÉS LÉSBICA, COMO É QUE TE CHAMAS?

 

Três lésbicas entram num bar. Não se chamam lésbicas, como podem imaginar. Serem ou não mulheres é uma questão que se coloca. Entram num bar, lésbico. Querem beijar quem lá anda, mas uma não gosta de lá estar: não gosta de guetos, não acredita em rótulos. Uma vez teve um ataque alérgico com uns enlatados porque não acredita em rótulos. Para que são precisas essas palavras todas? Ela gosta de mulheres e pronto. As outras passam a explicar.

 

"Se não és lésbica, como te chamas?" foi o título de um artigo publicado na primeira edição da revista lésbica Lilás, em 1993. Este espectáculo investiga as palavras que foram descrevendo ou prescrevendo o que eram certas pessoas, comunidades e práticas. Faz uma viagem pela literatura lésbica para traçar uma história: das palavras e da falta delas. Podemos ser de onde somos se não soubermos a história do nosso país? E se não soubermos a história das nossas lésbicas?

 

 

21 a 24 Fevereiro

quarta a sábado 19h30

 (teatro)

Sala Principal

 

12€ (integrado no Passe Cultura apenas disponível na Bilheteira do TBA)

Classificação etária: a atribuir pela CCE

 

 

ACESSIBILIDADE

23 Fevereiro

Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição (com reconhecimento de palco às 18h30)

24 Fevereiro

Sessão com legendagem em inglês

 

BIOGRAFIAS

ALICE AZEVEDO é actriz e encenadora. A sua encenação mais recente é Nau Nau Maria, uma co-produção com o TNDMII. Criou as leituras encenadas Literatura de Sodoma e de Safo, Se Faz Favor e o monólogo Eu Vou Só Falar. Como actriz, tem trabalhado com Teresa Coutinho e Cristina Carvalhal. Para além de fazer teatro, pensa muito e vai escrevendo para aqui e para ali. Já viveu em Paris e já trabalhou num call-center.

 

CRISTNA CARVALHAL é actriz, encenadora e pedagoga, é directora artística da Causas Comuns desde 2004. Nascida em Lisboa, em 1966, concluiu o Bacharelato (1986), em Formação de actores, na Escola Superior de Teatro e Cinema  e mais tarde, nesta mesma escola, uma Licenciatura bietápica, em Teatro e Educação (2006).

 

TERESA COUTINHO nasceu em 1988 e é actriz, criadora e dramaturga. Fez a École des Maitres 2016, edição orientada por Christiane Jatahy. Criou PEÇO A PALAVRA (2023), SEM MEDO (2023), SOLO (2021), DISTANTE, de Caryl Churchill (2021), O ETERNO DEBATE (2020), A LEVEZA DAS COISAS - um especáculo radiofónico (2020), WAYS OF LOOKING (2017), entre outros. Como actriz, trabalhou com Christiane Jatahy, Tim Crouch, Catherine Marnas, Rogério de Carvalho, Carlos Avilez, Ricardo Neves-Neves, Raquel Castro, Nuno Cardoso, Os Possessos, SillySeason, entre outros. Foi assistente de encenação de Gus Van Sant, Tiago Rodrigues, Faustin Linyekula, Natália Luiza e Beatriz Batarda. É coordenadora do Clube dos Poetas Vivos no Teatro Nacional D.Maria II e do Clube de Leitura do BATALHA-Centro de Cinema.

 

FICHA TÉCNICA

Texto e encenação

Alice Azevedo

Assistência de encenação

Pedro Baptista

Elenco

Alice Azevedo, Cristina Carvalhal, Isaac Veloso, Teresa Coutinho

Cenografia

Daniela Cardante

Construção de cenografia

FPSolutions

Desenho de luz

Manuel Abrantes

Figurinos

Inês Dias

Desenho e operação de som

Isaac Veloso

Direção de produção

Rita Faustino

Produção executiva

Beatriz Cuba

Coprodução

Causas Comuns

Teatro do Bairro Alto

Residência

O Espaço do Tempo

Agradecimentos

Frigoríficos Imperial, Livraria Aberta, Maria Gonzaga, Pedro Carinhas, SOLO Club Cascais

Fotografias

Bruno Simão

A Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes e é membro da Performart – Associação para as Artes Performativas em Portugal