Sintra Pro Fest abre as portas ao regresso do Nacional

Sintra Pro Fest abre as portas ao regresso do Nacional
Fotografia: D.R.

O Circuito Nacional de Bodyboard Crédito Agrícola está de regresso após a pausa de Verão e faz a “rentrée” na Praia Grande, dias 2 e 3 de Setembro, para uma terceira etapa realizada no contexto do Sintra Pro Fest, mega evento de bodyboard que também serve de pano de fundo para etapas do Europeu (ETB) e Mundial IBC.

“É um prazer enorme receber a etapa do Nacional no contexto do nosso Sintra Pro Fest 2023, um festival que continua a tradição do Mundial da Praia Grande, mas ainda com mais argumentos para trazer aqui os melhores atletas nacionais e internacionais do bodyboard. Uma história de sucesso com 27 anos e que só é possível com o inexcedível apoio da Câmara Municipal de Sintra”, diz João Campos, presidente da Associação de Bodyboard e Surf da Costa de Sintra (ABSCS).

Na água, expectativas para a prestação de dois homens da Póvoa de Varzim: o campeão nacional Joel Rodrigues e o vice-campeão Ricardo Rosmaninho, dois atletas do Clube Naval Povoense que ocupam os dois primeiros lugares do “ranking”, com o vencedor da segunda etapa e terceiro classificado desta lista, Miguel Ferreira, de Carcavelos (Aqua Carca), à espreita.

Na competição feminina, a curiosidade de perceber se o sensacional regresso da 11 vezes campeã nacional, Rita Pires, com 44 anos, é para manter a liderança do “ranking” ou se a campeã em título, Teresa Padrela, faz vingar a força da juventude. Para não falar em Filipa Broeiro ou na campeoníssima Joana Schenker.

Outra figura em foco na Praia Grande será um dos seus mais notáveis locais, Nicolas Rosner, atual 12º do “ranking”, consequência de uma má entrada no Nacional deste ano (perdeu na primeira ronda da primeira etapa, na Figueira da Foz que “emendou” com uma presença nas meias-finais em Santa Cruz).

“Na Figueira tive um heat muito estranho, não fiz nenhuma onda e andei um bocado perdido. Em Santa Cruz, as coisas alinharam-se e tive a sorte de apanhar a onda certa no tempo que tinha disponível. Mas a competição neste momento é para me divertir”, diz o bodyboarder nacional de ascendência germânica e norte-americana, falando ainda do que os bodyboarders nacionais podem esperar da Praia Grande para esta terceira etapa do CNBBCA 2023:

“O final de Agosto é sempre curioso na Praia Grande, porque os fundos mudam completamente. Vamos ver como as coisas acertam para o Nacional, mas é sempre um totoloto, nunca sabemos o que vai acontecer ali. É um ‘beach break’ com força, o que ajuda sempre o bodyboard, mas não me favorece a mim, particularmente, por conhecer melhor a praia. O facto de surfar em casa é mais confortável, mas é só isso. Essencialmente, vou para tentar traduzir o meu free surf num molde de competição, mas surfo para mim e nunca para o critério. Preciso de ondas boas, mas infelizmente nem sempre as temos em campeonatos. Mas estou motivado e otimista. O resto logo se verá...”