Portugal sofre primeiras baixas no Mundial ISA mas mantém objectivos olímpicos

Portugal sofre primeiras baixas no Mundial ISA mas mantém objectivos olímpicos
Fotografia: DR

A Selecção Nacional resistiu como pôde ao embate do quinto e antepenúltimo dia de competição no Mundial de surf da International Surfing Association, os ISA World Surfing Games 2023, mas acabou por perder dois elementos: Yolanda Hopkins, na terceira repescagem (heat 8) e Guilherme Fonseca, na quarta repescagem, heat 11, a fechar o dia português.

Duas baixas que deixam, ainda assim, quatro elementos em prova, com destaque para Francisca Veselko, ainda no “main event” feminino e que não competiu neste quinto dia. Entrará em ação no heat 6 da quarta ronda, frente à peruana Sol Aguirre e a neozelandesa Paige Hareb.

De resto, Frederico Morais caiu neste dia para as repescagens, ao classificar-se em quarto na primeira bateria da quarta ronda, enquanto Guilherme Ribeiro disputou com sucesso três repescagens, a segunda e terceira e a quarta, vencendo duas baterias e passando outra em segundo. Finalmente, Teresa Bonvalot também se mantém em prova, ao passar em segundo no heat 2 da terceira repescagem, ganho pela italiana Indiana Ferri.

O Seleccionador Nacional David Raimundo assume o “dia duro”, mas mantém ambições intactas:

“Foi um dia duro pelas eliminações da Yolanda e Guilherme Fonseca e passagem do Kikas às repescagens, mas mantemos intactos os objectivos de qualificação para os Jogos Olímpicos. No caso da Yolanda, ela não conseguiu surfar uma onda nos primeiros minutos do heat e acabou por perder a precisar de uma onda de dois pontos. Apanhou um segundo depois do toque. No caso do Guilherme Fonseca, os adversários começaram muito forte e ele não conseguiu recuperar.”

A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é actualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha.

É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 actividades por ano, sendo responsável pela homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.

É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpico de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).

Também está filiada em muitas outras organizações nacionais e internacionais e colabora com várias instituições de ensino, sociais e ambientais.

A FPS é o organismo responsável pelas Selecções Nacionais, pelos seus resultados e pela preparação dos atletas de alta-competição. Portugal tem vindo a alcançar várias classificações de relevo nas competições europeias e mundiais dos quais se destaca o recente 3º lugar mundial conquistado em 2021, com a qualificação de Yolanda Hopkins (vice-campeã mundial) e Teresa Bonvalot (bronze mundial) para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde Yolanda e Teresa conquistaram o 5º e 9º lugares, respectivamente.

Em 2022 Portugal foi 4º classificado nos World Surfing Games, estando agora a FPS envolvida activamente nas qualificações dos surfistas portugueses para os Jogos Olímpicos Paris 2024.

A FPS conta com o apoio fundamental da Goldenergy, Jogos Santa Casa, Mike Davis e Cision.