Porto: 15 meses de street food

Porto: 15 meses de street food
Fotografia: D.R.

A comida de rua vai invadir a cidade do Porto durante 15 meses. De 10 de Julho de 2017 a 21 de Outubro de 2018 as carrinhas de street food de restauração ou bebida não sedentária vão servir os seus pratos e petiscos em 21 novos espaços da “invicta”.

A iniciativa foi lançada pela Câmara Municipal do Porto, que abriu um concurso para atribuição de 13 espaços fixos e oito itinerantes, os quais foram sorteados no início do mês de Julho. Os critérios para a escolha dos finalistas foram a criatividade das carrinhas, a originalidade das embalagens, a qualidade e a inovação dos pratos, que têm de ser servidos a preços acessíveis.

Os oito locais permanentes estão localizados na Avenida D. Carlos I, Avenida do Parque, Praça de Gonçalves Zarco, Rua das Sobreiras, Praça de Mouzinho de Albuquerque, Jardim do Passeio Alegre e Rua do Dr. Ferreira da Silva. Já os espaços itinerantes distribuem-se pelo Campo dos Mártires da Pátria, Avenida de D. Afonso Henriques, Rua Saraiva de Carvalho, Praça da Batalha e Praça da República.

“A comida de rua tem um pendor global na restauração e engloba o conceito “ready-to-eat” em locais públicos, realizado em dispositivos móveis ou amovíveis, onde são confeccionados os mais diversificados produtos. Face à competitividade do mercado, é exigida cada vez mais qualidade, inovação, confecção e design a preços acessíveis”, argumenta a Câmara Municipal do Porto.

O concurso surge na sequência de uma iniciativa experimental realizada no Verão de 2016 pela autarquia para regulamentar a actividade de “street food”, definindo os locais, modos de venda e critérios de selecção para um tipo de negócio em crescimento na cidade.

Na altura, só 12 dos 21 projectos de comida de rua escolhidos é que avançaram: vários desistiram devido à localização dos espaços de venda e ao custo da ligação às redes de água e luz. Sandes, petiscos, waffles, cocktails e ceviche foram alguns dos produtos que estiveram à venda nas ruas do Porto durante os três meses que durou a iniciativa.