Fisgas de Ermelo em Mondim de Basto

Fisgas de Ermelo em Mondim de Basto
Fotografia: Tiago Canoso

A água não se precipita numa verti­ cal absoluta, mas através de uma grande barreira de quartzitos, for­ mando um profundo socalco, um desnível com milhares de anos. Com duzentos metros de extensão, é uma das maiores cascatas de Portugal.

Antes da queda, há pequenas lagoas de águas cristalinas, muito usadas na época de veraneio. Para norte, em Boticas, a pequena Fonte dos Amores bem poderia estar na ilha que Camões imaginou n'Os Lusíadas, como recompensa pelo esforço e coragem dos aventureiros portugueses. O seu nome vem da tradição de os jovens casais aqui fazerem juras eternas, escrevendo os nomes em pedras de granito.

Segundo a lenda, nestas águas frias existe um pote cheio de moedas de ouro, deixado por uma moura que aqui chorou a perda de um grande amor. Bem maior, mas não tao romântica é a cascata que fica no fundo da aldeia de Pitões das Júnias, concelho de Montalegre, junto a um carvalho onde dizem viver um duende.

 A ponte de madeira é o melhor local para contemplar a queda de água de 30 metros na lagoa rodeada de grandes rochedos, e que dá origem a vários rios que correm pela Serra do Gerês.