Estoril Sol desafia novos escritores com Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís

Estoril Sol  desafia  novos escritores   com Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís
A Estoril Sol relança, este ano, o concurso para o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, apesar da crise pandémica de Covid-19 que continua a colocar tão exigentes desafios ao País. Com um prestigiado Júri presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, esta relevante iniciativa cultural constitui uma oportunidade irrecusável para todos os candidatos a escritores.
 
Note-se que, pelo segundo ano consecutivo, o prazo de recepção das obras originais concorrentes foi alterado, devido aos condicionalismos impostos pela pandemia. De acordo com os regulamentos da 14ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, as candidaturas poderão ser entregues até ao próximo dia 31 de Julho.
 
Com o intuito de facilitar o aparecimento de novos valores, o júri aboliu, desde 2016, a cláusula que impunha o limite dos 35 anos de idade para os concorrentes, o que permitiu agilizar o Regulamento do Prémio. Ao extinguir esta norma considerada restritiva, a Estoril Sol foi ao encontro do desejo manifestado por numerosos candidatos ao concurso, que estavam impossibilitados de nele participarem. Mantém-se, contudo, a obrigatoriedade do romance concorrente ser inédito, e de autor português, “sem qualquer obra publicada no género”.
O romance vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, em 2020, foi “Escavadoras”, de Marta Pais Oliveira, a ser publicada pela Editora Gradiva, conforme o protocolo existente com a Estoril Sol.
 
Ao escolher “Escavadoras”, o júri considerou tratar-se de “um romance que atrai não só pelas vertentes oníricas como a narrativa se organiza, mas também pelo sentimento de perda que une o universo existencial das personagens. Um ponto de vista lutuoso orienta e organiza as relações humanas e, facto não menos relevante, a própria tragédia familiar vivida no romance”.
 
O Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís terá o valor de 10 mil euros e, nos termos do Regulamento, será editado pela Gradiva, que mantém uma parceria com a Estoril Sol, desde o início deste projecto.
 
O Júri, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que preside, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura, integra, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo, José Carlos de Vasconcelos e Liberto Cruz, convidados a título individual, além de Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.