“Em Quarto Crescente” está de volta com noites de encontro com as artes em mente

“Em Quarto Crescente” está de volta    com noites de encontro com as artes em mente
Fotografia: DR

O Município de Mangualde promove mais uma edição do “Em Quarto Crescente: Noites de encontro com as artes em mente” de 5 a 8 de Julho, no Largo Dr. Couto, sempre pelas 21h30.  São noites de Café-Concerto com livros, leituras, cinema, teatro, música, e serviço de bar. 

Tudo começa a 5 de Julho, com “Presente, Companhia de Dança Jovem” que trará um espectáculo de dança, com as peças “Toda a noite até ser dia” e “E depois da dança” cuja temática é a Dança, Tradição e Identidade, e “Golden Slumbers” um duo feminino de folk composto pelas irmãs Cat e Margarida Falcão, que apresenta “I Love You, Crystal”, o seu novo disco de longa duração.  

A 6 de Julho sobem ao palco Pedro Lamares e Rui David, com poemas, canções e histórias partilhadas, na performance “Como se constrói uma casa”, e a noite termina com a música dos “Flapi”, que apresenta o seu 3º álbum “Sound of Sense”, com uma sonoridade que parte de diversas origens e tradições, harmónica e rítmica do jazz, alguns elementos do rock com espaço para improvisação.  

A noite do dia 7 de Julho será centrada na música de “Lika”, cantora, compositora e guitarrista, que mistura o rock, jazz e pop no álbum “Black to Zero” que vem apresentar a Mangualde, e dos “Expresso Transatlântico”, trio lisboeta considerado pela critica musical, como um dos projectos mais interessantes do actual panorama musical, com uma sonoridade influenciada por ritmos de música portuguesa, brasileira e africana.  

A edição deste ano do “Em Quarto Crescente” termina a 8 de Julho com Guilherme Mendes, músico mangualdense que apresenta a percussão como um dos novos mundos da música em plena fase de reinvenção, inovação e descoberta, fazendo a ponte entre a música e a palavra, e com a voz de Teresa Barrada que o acompanhará com apontamentos literários. A noite encerrará com a música dos “Best Youth”, duo de Indie Pop do Porto. A sua sonoridade permite o reconhecimento da banda como o projecto mais interessante da pop electrónica produzida a partir de Portugal. 

O evento conta diariamente com a participação especial da Orquestra POEMinha, projeto desenvolvido no âmbito do ensino especializado da música no 1º ciclo (flauta transversal, clarinete, saxofone, trompa, trompete, trombone, percussão, violino, viola D´arco e violoncelo), e que envolveu neste ano lectivo cerca de 64 alunos.