“De casa para um mundo...” projecto inédito na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira

“De casa para um mundo...” projecto inédito na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira

António Victorino D'Almeida, António Pinho Vargas, Inês Badalo e Sérgio Azevedo são alguns dos compositores que se unem ao projecto artístico inédito “De casa para um mundo...”. Nomes bem conhecidos das artes visuais, da literatura contemporânea e agora da música, apresentam, na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, obras colectivas criadas à distância e em tempos de pandemia.

No total vão ser apresentadas 15 obras de 15 escritores mais 15 obras de artistas plásticos, as quais serão acompanhadas de pequenas composições de 15 músicos, colocando em diálogo criadores que não se podem encontrar, mas que podem comunicar através da arte.

"Neste projecto, que surgiu logo nos primeiros dias do confinamento, é de sublinhar a participação voluntária e dialogante de três formas de expressão artística -  a literatura, as artes plásticas e a agora a música - que em  breve se apresentarão ao público  de forma criativa e questionadora", explicam os criadores do projecto, Manuel de Novaes Cabral e Sobral Centeno.

A autores como Pedro Calapez, Albuquerque Mendes, Capicua ou Gonçalo M. Tavares juntam-se agora, por sugestão de Paula Freire, natural de Vila Nova de Cerveira, os compositores Ana Seara, Pedro Pinto Figueiredo, Sara Carvalho, Nuno Peixoto de Pinho, Jaime Reis, Ângela da Ponte, Inês Badalo, António Pinho Vargas, Carlos Marecos, Francisco Monteiro, Carlos Caires, Sérgio Azevedo, Isabel Pires, Luís Soldado e António Victorino D’Almeida.

Com curadoria de Fátima Lambert, a exposição “De casa para um mundo” será apresentada ao público na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira, integrando o programa expositivo da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira. A iniciativa conta, ainda, com a colaboração dos Designers Beatriz Horta Correia, Francisco Providência, Joana Machado, Miguel Gaspar e Nuno Coutinho.

De recordar que a bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica assinala os seus 42 anos com o tema “Diversidade-Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”.