Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia comemora o seu 11º aniversário com uma exposição única em Portugal

Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia comemora o seu 11º aniversário com uma exposição única em Portugal
Fotografia: D.R.

Promovida pelo Município esta é uma exposição onde se liga história, memória, identidade, história natural, biologia e conservação e permite um mergulho na herança cultural do território, dentro e fora das portas do polo museológico.

O CIAB volta a abrir as portas ao público de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, com a exposição “A BALEIA EM ATOUGUIA” que aborda a ligação da vila medieval com a captura da baleia e a sua importância na afirmação territorial, no desenvolvimento económico. Podem observar-se ossos de cetáceos com centenas de anos, entender os diferentes usos das baleias e a baleação medieval, explorar a anatomia da Baleia, deixar-se inspirar, jogar, folhear livros sobre a temática e obter uma experiência mais imersiva por meio da comunicação das peças físicas com multimédia.

A pesquisa histórica foi elaborada, em conjunto com o Município de Peniche, pelas investigadoras Cristina Brito e Nina Vieira, no âmbito do projecto ERC 4-OCEANS, por meio da colaboração com o CHAM - Centro de Humanidades, Unidade de Investigação Científica Interuniversitária da Universidade Nova de Lisboa e dos contributos de várias pessoas e instituições, contribuindo para o estudo, preservação e valorização deste recurso histórico, mas também para a requalificação e promoção tanto do CIAB como do concelho.

Da exposição permanente faz parte uma obra elaborada com materiais recolhidos nas praias e desenvolvida pela Associação Marmeu e a “Baleia Desminke”, na Igreja de São José, pelo artista Sea Groove.

A operação foi cofinanciada ao abrigo da candidatura “A Baleia em Atouguia: a pesca como base da identidade marítima concelhia” submetida pelo Município ao programa GAL Pesca Oeste / MAR2020 (MAR-04.03.01-FEAMP-0576).