A energia do Feng Shui: das plantas à arquitectura

A energia do Feng Shui: das plantas à arquitectura

O Museu do Oriente organiza dois workshops, nos dias 14 e 24 de Maio, dedicados à filosofia do Feng Shui e à sua aplicação através do uso das plantas e flores e na arquitectura no território Chinês.

Ao estudar os fluxos de energia vital produzidos pela natureza, segundo os princípios do Feng Shui, as plantas e flores podem ser um elemento muito forte para harmonizar o espaço, interagindo com o interior ou exterior da nossa casa ou escritório e influenciando o bem-estar. Este é o foco do workshop “Feng Shui, Plantas e Flores”, no dia 14 de Maio, que abordará várias espécies e seus benefícios na energia do espaço, algumas das suas propriedades bioquímicas, simbologia e ligação aos 5 elementos.

A 24 de Maio, o workshop teórico “A China através do Feng Shui – de Beijing a Hong Kong” aborda a aplicação do Feng Shui clássico a edifícios contemporâneos, olhando para inúmeros exemplos, de Beijing a Hong Kong, da Cidade Proibida aos casos do arranha-céus Bank of China Tower, e da sede do The Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, dois projectos desenvolvidos por arquitectos de renome internacional e laureados Pritzker (I.M. Pei e Norman Foster, respectivamente). O Feng Shui é uma disciplina que pode ser incluída na metodologia de projecto e, por vezes, pequenos pormenores no desenho de fachadas, de acessos e, sobretudo, no espaço envolvente, são determinantes para um bom fluxo energético no edifício.

Ambos os workshops são orientados por Alexandra Morgado, mestre em Arquitetura pela Universidade Lusíada de Lisboa e licenciada em Decoração de Interiores pela Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva. Formada em Metafísica Chinesa com o Grande Mestre Raymond Lo, estudou na Feng Shui and Four Pillars of Destinity in Hong Kong, e na Feng Shui & Bazi Academy, da Malásia. É membro profissional da International Feng Shui Association UK.