João Portugal Ramos Vinhos promove debate sobre “Estremos enquanto destino turístico”

João Portugal Ramos Vinhos promove debate sobre “Estremos enquanto destino turístico”
Fotografia: D.R.

O Grupo João Portugal Ramos Vinhos promoveu ontem uma conversa em torno das novas estratégias para o Enoturismo. Apesar da tão reconhecida qualidade dos vinhos portugueses e dos inúmeros projetos de enoturismo já implementados e bem-sucedidos, existe ainda um longo caminho por percorrer para exponenciar este negócio em termos absolutos, no que concerne ao seu impacto na região do Alentejo, nomeadamente em Estremoz.

Neste sentido, esta iniciativa pretendeu trazer a debate, o enoturismo como elemento agregador para a recuperação turística da região, tendo em conta o seu impacto económico, social e ambiental. Contando para o efeito com representantes de entidades públicas, de entidades regionais de turismo e do setor empresarial, como a hotelaria e a restauração, assim como com a presença de demais agentes económicos da região e com a moderação de Maria João de Almeida, Presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO).

Este debate começou com as boas-vindas de João Portugal Ramos, que reforçou a importância da sinergia entre todos os presentes que partilham do objetivo de promover as potencialidades da região, reconhecendo o melhor que Estremoz tem para oferecer a curto e a longo prazo, assim como o papel decisivo de todos os presentes.

A 1ª intervenção coube a José Santos, Secretário-Geral da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que referiu que “Turismo e cultura têm que caminhar juntos… E a cidade de Estremoz tem feito um percurso muito importante”. O responsável acrescentou ainda que “Estremoz tem sido um pequeno cluster de afirmação do enoturismo do Alentejo e tem agora uma imagem junto dos mercados de um concelho atrativo e muito associado a um determinado lifestyle.”

O Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, José Daniel Pena Sadio, reforçou “a importância da colaboração entre os agentes locais, sejam esses privados ou públicos, como forma de promoção e de garantia para um investimento seguro na região, tendo em conta a elaboração de um plano estratégico que passa não só pela promoção do território, mas também através da cultura local.” Destacou ainda “as potencialidades do enoturismo na região com a criação de novos negócios.”

David Baverstock, Cofundador e Enólogo-chefe do Howard´s Folly, enquanto estrangeiro apaixonado por Estremoz referiu que “foi nesta região que encontrámos o que necessitávamos para este negócio. A boa hospitalidade bem como o apoio das entidades locais, permitiram a abertura do nosso restaurante, num edifício histórico restaurado. Hoje o restaurante é cada vez mais procurado e costumo dizer que Estremoz é San Sebastián.”

Rúben Trindade Santos - Casa do Gadanha - Turismo de Habitação e Restaurante - reforçou o crescimento do seu negócio ao longo do tempo, afirmando “Há muito ainda por explorar no sector. Acompanhamos o crescimento da procura por produtos exclusivos e autênticos da região, mas acreditamos que há capacidade para crescer muito mais. Há um nicho de mercado e queremos aproveitar isso.”

Vítor Borges, empresário que trocou Paris por uma herdade alentejana, onde abriu o Boutique Hotel Dá Licença, partilhou a sua experiência pessoal. “Aquilo que queria era desenvolver um projeto com muita qualidade. E esta região tem muito a oferecer a nível de gastronomia, cultura, natureza…”

Por fim, Vera Magalhães, diretora do Enoturismo do Grupo João Portugal Ramos Vinhos reforçou que “a estratégia da João Portugal Ramos está alinhada com a construção de uma rede de parceiros locais, reconhecendo o crescimento da região.” Acrescentou ainda que “É importante criar sinergias e encorajar quem nos visita a descobrir outras ofertas da região. Este canal de negócio traz para as comunidades locais, maior empregabilidade, aumento do número de visitantes na região, desenvolvimento de uma nova imagem de destino, atração de novos investimentos, novas infraestruturas e revitalização de atividades económicas tradicionais.”