"Bussaco Classical Fest", Festival de canto lírico regressa ao lago do luso dias 28 e 29 de Julho

"Bussaco Classical Fest", Festival de canto lírico regressa ao lago do luso dias 28 e 29 de Julho
Fotografia: D.R.

O Bussaco Classical Fest – Festival de Canto Lírico está de regresso ao Lago do Luso, dias 28 e 29 de Julho, numa segunda edição que inclui um tributo a Maria Callas, no ano em que se assinala o 100.º aniversário do seu nascimento, para além da interpretação de grandes compositores da música clássica, de Rossini a Verdi, com a chancela da Orquestra Clássica do Centro e de músicos do Festival de Mascagni (Itália). O festival tem entradas gratuitas.

É no cenário idílio do Lago do Luso que se voltará a ouvir a magnitude das sonoridades do canto lírico e da Orquestra Clássica do Centro. Nesta segunda edição, o primeiro dia é dedicado à homenagem a Maria Callas, a propósito do centenário do nascimento da soprano greco-americana intitulada "La Divina”. O espectáculo “Callas@100!”, designado por “Tramontata è la luna | A lua já se pôs”, por Fulvio Venturi, tem a participação da soprano Yuko Tsuchiya, de Massimo Salotti ao piano (do Festival Mascagni, Itália), e do Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro. Conta ainda com a participação dos actores Patrícia Ferreira e Diogo Carvalho.

No sábado, 29 de Julho, a Orquestra Clássica do Centro, sob a direcção do seu maestro titular Sergio Alapont, interpretará obras de Rossini, Puccini, Verdi, Massenet, Gounod ou Gliere,

com a participação da soprano Regina Freire (vencedora em 2022 do Prémio “melhor intérprete portuguesa” no concurso Internacional de Canto Lírico de Lousada, do Prémio Jovens Músicos 2021 e do Concurso Internacional A. Kraus - Canárias) e da harpista Beatriz Cortesão, música mealhadense vencedora do 3.° prémio do 22.° Concurso Internacional de Harpa de Israel, juntamente com o Prémio Mário Falcão para a melhor interpretação da peça "Puzzle", de Al Ravin, primeira harpa da Orquestra de Jovens da União Europeia (EUYO), entre 2019 e 2020, e, actualmente, primeira harpa da Academia do Teatro Alla Scala, em Milão.

“Depois de uma primeira edição que se revelou um sucesso, procuramos sedimentar este tipo de oferta cultural no Município da Mealhada. O Luso e o Bussaco são os nossos destinos turísticos pelas características naturais - termas e mata – e com este tipo de propostas procuramos enriquecer a experiência de quem nos visita e diferenciá-la. Existem diversos tipos de festivais por todo o país, mas festivais de música clássica e de canto lírico de qualidade inquestionável já não são assim tão abundantes”, sublinha Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

Emília Martins, directora da Orquestra Clássica do Centro, sublinha a importância da parceria com o Município da Mealhada e deixa o convite para o Bussaco Classical Fest. “O convite é para que venham aos Jardins do Luso assistir a este festival que junta vários patrimónios no mesmo local: o histórico, o paisagístico e o musical - património material e imaterial. Num local deslumbrante, seguramente um dos mais bonitos do país e do mundo, podem desfrutar de um festival que é internacional no programa que apresenta e nos intérpretes que nos traz, como sejam a Harpista Beatriz Cortesão, os actores Patrícia Ferreira e Diogo Carvalho, as sopranos Regina Freire ou Yuko Tsuchiya, o pianista Massimo Salotti e, claro, os músicos da OCC, com direcção de Sergio Alapont”.

Sublinha ainda o tributo a Maria Callas, num programa que tem parceria com o Festival Mascagni (Itália), que recebe o mesmo espectáculo no dia 4 de Agosto. "A música aproxima povos e culturas, constrói pontes e derruba fronteiras. É este também o nosso contributo para a construção de uma Europa cada vez mais próxima e unida na diversidade cultural que justamente caracteriza a sua identidade”, afirma.

“O Bussaco Classical Fest é uma aposta cultural que vale por si, mas é também uma iniciativa que valoriza o nosso território e que tem a capacidade de atrair novos segmentos de visitantes e potenciar a economia local”, sublinha António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.