A primeira Floresta Miyawaki no concelho de Loulé nasceu em Almancil

A primeira Floresta Miyawaki no concelho de Loulé nasceu em Almancil
Foto: DR
A primeira Floresta Miyawaki no concelho de Loulé nasceu em Almancil

Educação / Lazer

O Agrupamento de Escolas de Almancil foi o primeiro a aceitar o desafio, lançado pelo Município de Loulé, de integrar o projecto “Miniflorestas nas escolas do concelho de Loulé (método Miyawaki)”. Foi também o primeiro a ver nascer a sua minifloresta, no âmbito da Semana do Clima.

 

A plantação decorreu na Escola EB2,3 Dr. António de Sousa Agostinho e contou com a participação do presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, e do vereador com o pelouro do ambiente, Carlos Carmo que se associaram a mais um grande momento da política de acção Climática no concelho.

 

Com a colaboração de professores e de funcionários da Câmara e da Junta de Freguesia de Almancil, os mais de 60 alunos de duas turmas do 8º ano e de uma turma do 1º ano de escolaridade plantaram cerca de 504 exemplares de 15 espécies autóctones que irão ocupar diferentes estratos na minifloresta.

 

No solo foram também lançadas “bombas de sementes” (argila + sementes de leguminosas, gramíneas, e/ou flores) que alguns destes alunos haviam preparado na visita que realizaram, à primeira floresta Miyawaki criada no Algarve (na Mesquita, freguesia de Algoz, concelho de Silves), no início da Primavera de 2023, no âmbito do projecto “Floresta Nativa”.

 

A acção de plantação visou assinalar a implementação deste projecto que, ainda no decorrer do presente ano lectivo, irá abranger a Escola Secundária de Loulé, e arrancará noutras escolas do concelho, nos próximos anos lectivos, sempre com o apoio do Município de Loulé.

 

As miniflorestas estão a disseminar-se um pouco por todo o mundo, particularmente em áreas urbanas, e têm por base o método Miyawaki, que alia a plantação, em grandes densidades, num solo rico em nutrientes, de várias espécies autóctones, com vista a acelerar o processo natural para se obter uma floresta madura. O envolvimento da comunidade nas diferentes fases subjacentes à criação da minifloresta (incluindo o desenho do espaço, a preparação do terreno, a aquisição dos recursos, o acompanhamento da evolução, etc.) é, não só fundamental, como um elemento diferenciador deste método, comparativamente a outras formas de reflorestação.

 

Estas miniflorestas trazem diversos benefícios locais por via dos serviços de ecossistemas que prestam, e contribuem directamente para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

As miniflorestas são locais privilegiados de ensino e aprendizagem (podem ser objecto de estudo de várias disciplinas, das ciências às artes), pelo que têm imenso potencial se plantadas nas escolas, transformando espaços subaproveitados em locais bio diversos, com todos os benefícios associados.

 

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