Exposição de Ilustração sobre Sebastião da Gama - visite até 30 Março!

Exposição de Ilustração sobre Sebastião da Gama - visite até 30 Março!
Foto: DR

Exposição de Ilustração sobre Sebastião da Gama - visite até 30 Março!

 

A Exposição de Ilustração “Pelo Sonho é que Vamos - Sebastião da Gama e a Serra da Arrábida” foi inaugurada no dia 20 de Fevereiro e pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Palmela, até 30 de Março.

 

A mostra resulta do concurso de ilustração realizado em 2023, no âmbito da Festa da Ilustração de Setúbal, que teve como mote o Poeta Sebastião da Gama e a sua relação com a Serra da Arrábida. Os trabalhos vencedores podem agora ser apreciados em Palmela.

 

Esta Exposição realiza-se no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento do Poeta, é coorganizada pelo Município de Palmela, a Associação Cultural Sebastião da Gama e o Município de Setúbal e enquadra-se no Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 - Educação de Qualidade.

 

“Pelo Sonho é que Vamos” pode ser visitada no horário de funcionamento da Biblioteca: de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 19h00 (encerra aos feriados).

 

Sebastião da Gama

 

Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, Sebastião da Gama concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947 e, ainda nesse ano, iniciou a sua actividade de Professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.

 

Ficou conhecido pela sua dimensão humana, nomeadamente, no convívio com as/os alunas/os, registado nas páginas do seu famoso Diário. Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos.

 

Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica Serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.

 

Estreou-se com “Serra Mãe”, em 1945. Publicou ainda “Loas a Nossa Senhora da Arrábida” (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), “Cabo da Boa Esperança” (1947) e “Campo Aberto” (1951). Após a sua morte, foram editados “Pelo Sonho é que Vamos” (1953), “Diário” (1958), “Itinerário Paralelo” (1967), “O Segredo é Amar” (1969) e “Cartas I” (1994).