"Atlas do Comércio Transatlântico de Escravos", de David Eltis e David Richardson

"Atlas do Comércio Transatlântico de Escravos", de David Eltis e David Richardson
Foto: DR

Fundação Calouste Gulbenkian

 

Portugal foi, a par de Espanha, um grande dominador do comércio transatlântico de pessoas escravizadas em África e nas Américas. Às potências ibéricas, juntaram-se holandeses, britânicos, franceses, dinamarqueses, suecos, brasileiros e norte-americanos, forças de mercado que determinavam quantas pessoas escravizadas (africanas) podiam ser amontoados e acorrentados no porão de um navio para satisfazer a produção de açúcar, rum, tabaco, algodão, café e outros bens de luxo.

 

Estima-se que, entre 1501 até 1867, tenham sido retirados de África 12,5 milhões de pessoas, numa das maiores migrações forçadas da história. Para compreender a magnitude desumana da escravatura, David Eltis e David Richardson, autores de Atlas do Comércio Transatlântico de Escravos, reuniram neste volume 189 mapas que ilustram mais de 30 mil viagens de navios negreiros rigorosamente documentadas.

 

A sessão de lançamento do livro Atlas do Comércio Transatlântico de Escravos, de David Eltis e David Richardson, editado pela Imprensa da Universidade de Lisboa, contou com a presença do autor David Eltis e de José da Silva Horta, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no passado dia 05 de Março, pelas 18:30h no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Fundação Calouste Gulbenkian