“Acredito num resultado histórico” diz Seleccionador Ricardo Rodrigues
Portugal ultrapassou com danos mínimos o segundo dia de competição e o primeiro dia maratona do EuropSUP 2023 que decorre até ao final da próxima semana em Peniche (Período de espera de 14 a 22).
Com todos os atletas de SUP wave na água num dia de cerca de sete horas de competição, Portugal perdeu Ângela Fernandes e Carlos Fidalgo, mas manteve Tomás Lacerda, Joana Andrade e Guilherme Olim em prova, com Lacerda e Joana nas finais respectivas finais de repescagem open, sendo que Joana Andrade também conquistou um lugar na final júnior feminina e Guilherme Olim também marcou lugar na final júnior masculina.
De referir que Carlos Fidalgo e Ângela Fernandes caíram já nas respectivas meias-finais de repescagem, pelo que ainda lograram marcar pontos importantes para Portugal numa corrida a um lugar no pódio deste EuropSUP 2023, marca que melhoraria substancialmente o quinto lugar obtido na Dinamarca o ano passado e que só ficaria, potencialmente, atrás das duas maiores potencias da actualidade, a campeã mundial França e a vice-campeã mundial Espanha.
Terá, todavia, de bater Itália, actualmente, a quinta mais cotada potência mundial do SUP.
Mas essa é a convicção da equipa orientada pelo Seleccionador Nacional Ricardo Rodrigues, que vai fazendo as contas com optimismo temperado de cautela.
“Tivemos um dia quase perfeito pois perdemos a Ângela Fernandes, que ainda tem muitas provas para fazer ao longo desta semana [nas provas de SUP race], e perdemos o Carlos Fidalgo que perdeu num heat em que esteve com o Tomás e um gigante do SUP, o Airton Cozzolino, mas ainda eliminámos outro italiano, o Leonard Nika, pelo que as coisas acabaram equilibradas nesse ponto. Neste momento, pelas minhas contas estaremos em sétimo e o ano passado, por esta altura, estávamos em oitavo e com menos atletas”, disse o Seleccionador, acrescentando:
“Estamos em condições de melhorar o quinto lugar do ano passado. O terceiro lugar é possível, pelo que acredito num lugar histórico para Portugal.”
A Selecção Nacional orientada por Ricardo Rodrigues é composta por:
Atletas:
- Filipe Meira (Surf Clube de Sesimbra)
- Ângela Fernandes (Surf Clube de Viana)
- Tomás Lacerda (Lusófona Surf)
- Verónica Silva (Clube Naval do Funchal)
- Carlos Fidalgo (Peniche Surf Clube)
- Paulo Freitas (Ludens Clube Machico)
- Guilherme Faria (Clube Fluvial Vilacondense)
- Guilherme Olim (Ludens Clube Machico)
- Maria Silva (Clube Náutico de Prado)
- Joana Andrade (Clube Naval de São Vicente)
- Francisca Costa (Vila do Conde Kayak Clube)
- Carlota Rodrigues (Clube Naval do Funchal)
- Lourenço Viveiros (Ludens Clube Machico)
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é actualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha.
É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 actividades por ano, sendo responsável pela homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.
É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpico de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).
Também está filiada em muitas outras organizações nacionais e internacionais e colabora com várias instituições de ensino, sociais e ambientais.
A FPS é o organismo responsável pelas Selecções Nacionais, pelos seus resultados e pela preparação dos atletas de alta-competição. Portugal tem vindo a alcançar várias classificações de relevo nas competições europeias e mundiais dos quais se destaca o recente 3º lugar mundial conquistado em 2021, com a qualificação de Yolanda Hopkins (vice-campeã mundial) e Teresa Bonvalot (bronze mundial) para os Jogos Olímpicos de Tóquio, onde Yolanda e Teresa conquistaram o 5º e 9º lugares, respectivamente.
Em 2022 Portugal foi 4º classificado nos World Surfing Games, estando agora a FPS envolvida activamente nas qualificações dos surfistas portugueses para os Jogos Olímpicos Paris 2024.
A FPS conta com o apoio fundamental da Goldenergy, Mike Davis e Cision.